Saiba mais sobre a doença da vaca louca!
A popularmente conhecida doença da vaca louca, é a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB).
Da mesma forma, a doença é gerada por uma proteína infecciosa chamada príon.
O príon é naturalmente presente no cérebro de diversos mamíferos porém, pode causar a doença ao multiplicar-se intensamente.
Acima de tudo ela afeta o sistema nervoso dos bovinos, que ao ficar com o comportamento alterado, acabou por levar esse nome.
Essa é uma doença mortal, muito grave e que não tem cura.
Portanto, os produtores podem ter grandes prejuízos se não fizerem sua prevenção de maneira correta.
Curiosidades históricas
- O primeiro caso da doença foi diagnosticado na Europa, inicialmente, na Inglaterra e se disseminou posteriormente para outros países da Comunidade Européia.
- A doença da vaca louca (EEB) pode se manifestar de duas formas: clássica e atípica.
- A forma atípica é esporádica e ocorre naturalmente entre os bovinos
- No entanto, a forma clássica (ingestão de proteína animal) foi a responsável pelo grande surto que aconteceu no Reino Unido, em 1980.
- Surgiu devido à reciclagem, sem controle, de carne, ossos, sangue e vísceras na alimentação de animais.
- Em conclusão, nessa época cerca de 180.000 animais foram mortos.
- Estima-se que mais de três milhões de bovinos tenham sido infectado e abatido no estágio pré-clínico.
Transmissão doença da vaca louca
Essa síndrome é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida ao homem.
A transmissão ocorre principalmente através do consumo de carne e derivados de origem bovina, que estejam contaminados com tecidos do sistema nervoso central.
Além claro de transfusão de sangue de outros seres humanos contaminados.
Já nos animais, ocorre pela ingestão de alimentos que contenham proteína de origem animal:
- Farinhas de carne e ossos
- Tecidos nervosos
- Cama-de-aviário
- Dejetos de suínos
Sinais e sintomas nos bovinos
- Mudança de comportamento: agressividade, medo e isolamento
- Tremores muscular, ranger de dentes
- Hipersensibilidade ao som, toque e luz
- Dificuldade de locomoção: paralisia, andar cambaleante
- Morte do animal em quase 100% dos casos: Entre duas semanas e seis meses após o início dos sintomas
Caso você note algum dos sinais apresentados acima, comunique à vigilância sanitária.
Ao ser diagnosticado com o mal, o produtor deve colocar o animal para abate e incinerar o corpo, a fim de evitar que se torne alimento para alguma espécie e que a doença se espalhe.
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Fuja dos prejuízos
Além da morte do animal, risco de transmissão ao homem, a carne deve ser suspensa para o consumo.
Com isso existe uma suspensão das exportações de carne do Brasil, quando casos da doença da vaca louca são diagnosticadas.
Por isso, você produtor, é responsável por ajudar a manter nosso rebanho livre dessa doença.
Faça sua parte, não forneça aos ruminantes nenhum tipo de alimento que contenha proteína de origem animal.
Produtor, no Brasil não circula a EEB, e é dever de todos os produtores contribuir para que continuemos assim.
Denuncie o uso de farinha de carne e ossos, cama-de-aviário e dejetos da exploração de suínos na alimentação de ruminantes.
Pois não existe um tratamento ou vacina para a doença da vaca louca.
Rações autorizadas
Como forma de prevenir o problema, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Proibiu o uso de proteína e farinha de carne e ossos provenientes de ruminantes para alimentar os bovinos, desde 1996.
Por isso, a melhor saída é prevenir que o animal desenvolva a proteína infecciosa, usando apenas as rações autorizadas.
Em suma, evite queda na produtividade, fale com o nosso Técnico Digital, um serviço gratuito e exclusivo da Premix.
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Em suma, é direto, sem boi na linha.
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