Dente de cavalo: 4 problemas mais comuns
Já ouviu falar naquele ditado que, cavalo dado não se olha os dentes? Será mesmo que dente de cavalo não precisa de atenção?
Pois bem, essa expressão é devido ao fato da dentição do cavalo ser indicativo da sua idade.
Ou seja, quando se ganha um cavalo não importa se ele é velho ou novo.
Mas na verdade, se você quiser um cavalo bom pra lida, no dia a dia da fazenda, é importante manter a saúde do animal, inclusive a bucal, pois um cavalo com dor, ou desconforto, não vai desempenhar seu trabalho dentro da fazenda.
Os equinos, em geral, são animais que passam grande parte do tempo se alimentando, cerca de 18 horas por dia.
Pois bem, com o avanço da idade e a mastigação prolongada, os dentes vão sofrer danos naturais e estes desgastes podem causar problemas à saúde bucal dos animais.
Pensando em minimizar esses possíveis problemas que podem acontecer e que, certamente irão prejudicar a eficiência dos animais, seja no trabalho, esporte ou lazer, separamos aqui os 4 problemas mais comuns na dentição dos equinos.
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1. Dente de lobo
Está presente em muitos cavalos e é considerado o primeiro pré-molar do cavalo, contudo ele não tem função mastigatória.
Ao contrário, esse dente pode causar feridas nas bochechas e/ou a língua do animal.
Outro incômodo causado por este dente, é com o uso da embocadura, que pode criar ficção com o dente e causar desconforto durante a lida.
De maneira geral, cada animal vai manifestar o incômodo de uma maneira, contudo há alguns sinais que o produtor deve ficar atento, que pode sinalizar a presença do dente de lobo.
Alguns balançam a cabeça de baixo para cima, outros se recusam a virar a cabeça para um lado ou até para os dois, outros podem se recusar a vestir a embocadura. Durante o trabalho com o cavalo selado o animal pode disparar, ou se recusar a virar por causa do choque do metal com o dente.
Por isso, uma das medidas para sanar esse problema, é a extração dos dentes, independente da atividade que o cavalo vai exercer na propriedade, seja esporte, trabalho, ou lazer.
2. Cauda de Andorinha
Como o próprio nome diz, ele consiste em uma fissura no dente do cavalo, que acaba formando uma aresta.
Isso ocorre devido ao desgaste natural dos dentes, e é muito comum ocorrer entre os 07 e/ou 13 anos de vida do animal.
Esse tipo de desconformidade nos dentes prejudicam muito a função mastigatória, o que pode causar problemas como cólicas nos cavalos.
Por isso é importante verificar se o cavalo está triturando bem os alimentos, verificando as fezes e caso haja alguma anormalidade, procure um veterinário para proceder com a correção do dente.
3. Diastema
É o espaço entre os dentes incisivos, que ocorrem na parte frontal da boca do cavalo e os molares, localizados no fundo.
Este espaçamento é mais comum entre os machos, mas também é encontrado em fêmeas. O fato de ocorrer o espaço não necessariamente é um problema. Mas se por acaso, nascer um dente neste espaço, isso pode causar muito incômodo ao cavalo, principalmente durante o uso da embocadura.
4. Ganchos
São quando os dentes molares ou pré-molares crescem desalinhados. Esse tipo de deformidade pode causar muita dor e desconforto no cavalo.
Além disso, os ganchos em casos extremos podem perfurar o “céu da boca” dos animais, o que prejudica muito a mastigação, uma vez que, nestes casos, os animais sentem dor ao comer e igualmente quando vestem a embocadura.
Mediante à esses problemas, a dica é prevenir as afecções orais em cavalos realizando um tratamento periódico anual com um especialista para a manutenção da saúde bucal.
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