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Como melhorar os índices reprodutivos na sua fazenda?

A reprodução bovina, certamente, é um dos pilares de sustentação de uma produção pecuária de sucesso.

Porém, a reprodução por si só não define muita coisa na fazenda. Junto dela está o pilar da nutrição que irá direcionar todo o êxito da reprodução do seu rebanho.

Isso acontece, pois a taxa de concepção e, consequentemente, de nascimento de bezerros saudáveis, dependem de como as fêmeas chegaram na fase de reprodução.

A nutrição e a reprodução bovina

Além dos hormônios, a nutrição também contribui com a regulação do ciclo estral das vacas.

Uma ingestão insuficiente de energia e proteína pode levar a ciclos irregulares, prolongados ou, até mesmo à não ovulação.

LEIA MAIS: Ração bovina: de onde vem a proteína e a energia?

Estudos comprovam que uma condição corporal inadequada, está diretamente relacionada à redução da atividade reprodutiva e, consequentemente, à diminuição da taxa de concepção.

A correlação entre os macronutrientes e micronutrientes da dieta e a reprodução bovina é indiscutível. A proteína desempenha um papel fundamental na síntese de hormônios, ou seja, influencia diretamente na maturação folicular e na ovulação.

Rebanhos que recebem rações com baixo nível de proteína podem apresentar atraso no primeiro cio, diminuição do período de cio, redução das taxas de concepção e altas taxas de morte de embriões.

Além disso, a energia, proveniente de fontes como carboidratos e lipídios, é fundamental para sustentar a gestação e o desenvolvimento do feto.

Por último, mas não menos importantes, os minerais e as vitaminas também são imprescindíveis na dieta para que o animal tenha bom desempenho no período reprodutivo.

A exigência das fêmeas bovinas

Assim como todo animal, o metabolismo das fêmeas bovinas tem prioridades na hora de direcionar a energia dos nutrientes consumidos na dieta.

A ordem de prioridade é a seguinte: metabolismo basal (atividades de manutenção básica do animal (batimentos cardíacos, andar, mastigar, ficar em pé e etc.), produção de leite, atividades reprodutivas e gestação. E, somente se a nutrição estiver adequada, aí sim a fêmea destinará os nutrientes para crescimento de tecidos e acúmulo de reservas corporais (ósseo, muscular, tecido adiposo etc.).

Em outras palavras, a atividade reprodutiva da fêmea bovina é uma atividade “de luxo” para o organismo da vaca. Ela só irá acontecer após todas as outras demandas metabólicas serem atendidas.

Antes de direcionar energia para a reprodução bovina, o organismo exige muitas outras funções, portanto, faz-se extremamente necessário uma boa alimentação e escore corporal para que a fêmea esteja saudável e apta a se reproduzir.

Em casos de vacas lactantes, mesmo quando existe deficiência nutricional, ainda assim elas não deixam de produzir leite para alimentar o bezerro. Porém, seu escore corporal ficará muito prejudicado, o que diminui drasticamente as chances de concepção de outro embrião.

LEIA TAMBÉM: 7 vantagens do creep feeding nas fazendas de cria.

Se a fêmea for primípara, o cenário é ainda pior. Pois, além do seu ciclo estral ficar comprometido, o crescimento também é prejudicado, já que a sua prioridade será produzir leite para manter o bezerro vivo.

Diferentes categorias e a reprodução bovina

É importante o pecuarista entender que fêmeas de diferentes categorias possuem diferentes demandas nutricionais, principalmente no período reprodutivo.

Nesta fase as fêmeas devem apresentar um escore corporal favorável para conceber os bezerros.

Novilhas: Novilhas jovens que ainda não deram à luz precisam de nutrição adequada para crescer e atingir a maturidade reprodutiva.. Uma boa condição corporal nesta fase é crucial para o futuro sucesso reprodutivo.

Primíparas: as primíparas merecem atenção e nutrição especiais, uma vez que, além da energia para mantença, elas estão lactantes (alimentando a primeira cria), precisam crescer e ainda se prepararem para receber a próxima concepção. 😱

Vacas em Lactação: neste caso, as fêmeas já não necessitam de energia para crescimento, porém, podem estar em lactação e sendo preparadas para uma próxima concepção. O que exige demandas diferentes das outras categorias.

Consegue perceber como em cada uma das categorias a demanda nutricional/energética é diferente?

Pois bem, a segregação dos grupos permite que cada um deles receba uma alimentação adequada para atender suas demandas específicas.

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Estratégia de manejo nutricional para a reprodução bovina

Um dos maiores desafios para o pecuarista da fazenda de cria, é melhorar a precocidade das fêmeas, ou seja, parto aos 24 meses e concepção no 14º – 15º mês de vida.

Porém, para que essas fêmeas estejam preparadas para conceber um bezerro aos 14 meses e, além disso, continuar se desenvolvendo (ganhando peso), faz-se necessário uma nutrição extremamente balanceada e qualificada.

O fornecimento de apenas pasto e sal mineral, certamente, não serão eficientes para a precocidade desejada.

Neste sentido, a Premix contribui para o sucesso dos seus resultados, apresentando um produto de alta tecnologia e eficiência.

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