Laminite em equinos: Como reconhecer a doença
A laminite em equinos, também é conhecida como pododermatite asséptica.
Sendo certamente uma das doenças locomotoras mais conhecidas, por frequentemente aparecer nas propriedades.
Essa doença é caracterizada pela inflamação aguda ou crônica das lâminas do casco.
As lâminas são estruturas que fixam o casco no osso da pata do animal, a terceira falange.
De acordo com Rucker & Orsini, 2014, essa doença é considerada uma das causas mais comuns de claudicação nessa espécie,
Causando dor intensa e desconforto aos animais acometidos.
Além disso, ela pode causar danos anatômicos, funcionais e debilidade nos animais acometidos.
Por ser uma estrutura de grande importância na sustentação e locomoção dos cavalos, a laminite pode trazer uma série de prejuízos aos criadores.
Já que, por vezes, os danos decorrentes da laminite determinam afastamento de suas atividades, ou mesmo eutanásia, em casos mais severos.
Quer saber mais sobre a laminite em equinos? Confira como reconhecer a doença.
Reconhecimento da laminite em equinos
O distúrbio metabólico no organismo do animal é um dos principais fatores relacionados a essa doença.
Já que promovem a vasoconstrição periférica dos vasos sanguíneos do casco.
Por outro lado, a laminite em equinos é uma doença multifatorial, não havendo um motivo exclusivo relacionado a manifestação dos sintomas.
É fato que a forma mais fácil de reconhecer é a dor local, já que esse é o sinal clínico mais evidente da doença.
Mas você pode se atentar também a outros sinais, como por exemplo:
- Emagrecimento
- Claudicação (manqueira), relutância em se movimentar e evita apoiar a pata acometida.
- Baixa performance
- Alta sensibilidade e rejeição ao pinçamento do casco
- Edema (inchaço) e tremores musculares
- Aumento na frequência cardíaca, respiratória e temperatura do casco
- Podendo chegar até mesmo a necrose
Previna seus animais
A laminite em equinos como dissemos é multifatorial, conheça abaixo algumas causas possíveis para essa doença.
- Baixa de glicose
- Cólicas
- Excesso de peso
- Hipotireoidismo
- Hiperadrenocorticismo
- Administração de fármacos inadequadamente (corticosteroides, por exemplo)
- Atividades físicas em solos excessivamente duros
- Banhos ou ingestão de água gelados ou após exercícios físicos
Após a anamnese completa levando em conta manejo, alimentação e histórico de doenças e tratamentos anteriores.
Os sinais clínicos podem ser observados no exame físico, podendo ser solicitados exames extras, como por exemplo, a ultrassonografia e radiografia.
Como tratar?
O objetivo do tratamento da laminite é impedir a rotação da terceira falange e diminuir o processo inflamatório na região.
Isso irá aliviar a dor e o desconforto do animal.
Sendo assim é possível fazer dois tipos de tratamento, o medicamentoso e o de suporte.
Suporte, proporciona conforto ao animal com o uso de palmilhas, ferraduras específicas, crioterapia e repouso.
Mas o tratamento medicamentoso, por outro lado, é feito em conjunto com o de suporte.
Onde são administrados anti-inflamatórios não esteroidais, analgésicos e vasodilatadores.
Em algumas situações pode ser necessário o uso de antibióticos, fluidoterapia e ajuste na alimentação dos animais diagnosticados com laminite em equinos.
Resumindo
Por essas e outras que salientamos que é possível prevenir a laminite em equinos através de um bom manejo nutricional.
Afinal com pouco carboidrato e suplementação adequada é possível evitar a ocorrência de acidose láctica.
Então é importante montar um esquema de adaptação para animais que irão receber dietas com elevados níveis de concentrados e usarão produtos alcalinizantes na ração.
Além claro, de cuidados básicos como casquemento correto com frequência.
E de uma busca por um médico veterinário para análise do animal!
Em suma, sendo possível fugir dessa tão temida afecção.
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