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“Zebu: carne de qualidade”- 3ª etapa do programa destaca alta produção de @/ha

Premix foi responsável pela implementação do Protocolo Tecnológico R30

A Premix participou da 3ª edição do programa “Zebu: carne de qualidade”, projeto liderado pela ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) que avalia o sistema de produção de carne bovina, utilizando a genética zebuína com o objetivo de produzir de forma sustentável, econômica e de qualidade, cujos resultados foram apresentados durante a última edição da ExpoGenética.

Parceira da ABCZ desde o início do programa, a Premix foi responsável pela suplementação dos animais em todas as fases do projeto, seguindo o Protocolo Tecnológico R30 (projeto de recria intensiva a pasto, desenvolvido pelo Centro de Pesquisa da Premix, em Patrocínio Paulista/SP), utilizando a linha de produtos PSAI, suplemento proteico energético aditivado com Fator P, para a fase de recria a pasto.

Nesta edição, foram avaliados 147 animais, oriundos de cruzamentos entre raças zebuínas, que entraram para a prova inicial em junho de 2022 com média de oito meses de idade e peso inicial de 223 kg. As avaliações dos grupos Brahmanel (40 animais), Guzonel (40 animais), Sindinel (32 animais) e Tabanel (40 animais) aconteceram em três etapas: ganho de peso a pasto, eficiência alimentar em confinamento e abate técnico.

Na primeira fase (recria), os animais foram suplementados a pasto durante 140 dias, no período da seca, entre junho e outubro de 2022, e, no período das águas, mais 140 dias, de outubro de 2022 a março de 2023.

Os animais ficaram alocados em sistema de pastejo rotacionado, em 10 piquetes, formados com Brizantha cv. BRS Paiaguás, onde foram avaliados a disponibilidade de matéria seca, a composição da forragem disponível, a proporção de folhas, a taxa de lotação, o ganho de peso por animal (kg/animal/dia) e o ganho de peso por área (kg/ha).

No período da seca, a oferta total de forragem para pastejo foi de 6% em relação ao peso corporal (PC) dos animais, além de 1,1% do PC de silagem de milho e 0,5% do PC de PSAI com 24% de proteína bruta (PB) e 64,4% de energia. Já no período das águas, foi fornecido 0,4% do PC de PSAI com 12% de PB e 67% de energia.

Ao final do período de recria, que compreendeu 280 dias a pasto entre os períodos de seca e águas, os animais pesaram 401 kg, com produção total de 26,89 @/ha no período, considerando a área destinada para produção de forragem para uso no período da seca.

Após a recria, os animais foram terminados no confinamento, entre março e julho de 2023, totalizando 118 dias, com o abate técnico em sequência.

Durante o confinamento, estratégias de formulações foram aplicadas visando melhor sincronismo de degradação ruminal e aproveitamento dos nutrientes, utilizando o núcleo Alto Desempenho Natural aditivado com o Fator P, que não contém antibióticos em sua formulação.

A dieta base de terminação continha 60% do concentrado e 40% de silagem de milho e era ofertada três vezes ao dia. Nessa fase, os animais produziram 7,72 @ de média e foram abatidos com 564 kg e 56,1% de rendimento de carcaça.

Wellington Luiz de Paula Araújo, analista de PD&I da Premix, destaca a eficiência produtiva gerada mais uma vez pelo Protocolo Tecnológico R30, desenvolvido pela equipe de pesquisadores da empresa. “Essa maior produção resultou em melhor aproveitamento da área e retorno financeiro, que se converteu em animais bem-acabados, com boa qualidade de carcaça e redução na pegada de carbono, mostrando mais uma vez a consistência do protocolo e sua replicabilidade para o sistema brasileiro”, ressalta.

Além da Premix, o programa “Zebu: carne de qualidade” da ABCZ conta com a parceria da Embrapa, Epamig, Esalq/USP, Fazu, Intergado, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Universidade Federal de Viçosa e Unicamp.

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