Fator P reduz metano entérico e aumenta produtividade da pecuária
Pesquisa realizada pela Premix em parceria com a Unesp de Jaboticabal comprova que bovinos suplementados com aditivo natural tiveram redução na emissão de gases metano entérico e de dióxido de carbono (CO2) equivalente por quilo de matéria seca ingerida.
A emissão de gases de efeito estufa (GEE) pela pecuária bovina é uma das principais preocupações da produção sustentável de alimentos, no Brasil e no mundo. O metano, um dos gases mais potentes, é liberado durante a digestão dos animais e representa um desafio para o setor. A diminuição desses gases é um compromisso que deve ser assumido por todos os envolvidos na cadeia produtiva.
Atenta a essa questão, a Premix trabalha continuamente no desenvolvimento de produtos e soluções que promovam mais produtividade e lucratividade na pecuária, sem abrir mão da sustentabilidade. Recentemente, a empresa apresentou os resultados de um estudo realizado em parceria com a Unesp de Jaboticabal que comprova que bovinos suplementados com aditivo natural tiveram redução na emissão de gases metano entérico e de dióxido de carbono (CO2) equivalente por quilo de matéria seca ingerida.
O estudo, liderado pela equipe de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Premix (PD&I) e pelo departamento de Bioclimatologia da Unesp de Jaboticabal, avaliou durante seis meses dois grupos de bovinos: um deles, suplementado com o aditivo natural Fator P na dieta, e o outro, chamado controle, que não recebeu nenhum aditivo.
De acordo com o diretor de PD&I da Premix, Lauriston Bertelli Fernandes, o Fator P é um aditivo zootécnico 100% natural, melhorador de performance de animais que auxilia no desempenho, no ganho de peso, na reprodução e na produção de leite, além de contribuir com a redução da emissão de gases de efeito estufa, especificamente o metano entérico.
Após o experimento, os resultados mostraram que os animais que receberam o aditivo Fator P apresentaram redução de 14,9% na emissão de gás metano entérico. Em termos de eficiência de manejo, esse valor representa uma diminuição de 45,7 gramas de CO2 equivalente por quilo de matéria seca ingerida ou 851 gramas de CO2 equivalente por quilo de ganho em peso vivo do animal. Na prática, esse valor mostra que o grupo de animais controle, ou seja, que não recebeu o aditivo natural na dieta, emitiu 29,4% a mais de dióxido de carbono equivalente por quilo de ganho em peso vivo em relação ao primeiro grupo.
O Fator P também foi responsável pelo aumento do ganho de peso vivo corporal diário, que chegou a 146,5 gramas a mais que os animais do grupo controle, provando que o uso do produto 100% natural aumenta a produtividade do rebanho, reduz a emissão de gases e colabora com a pecuária de valor sustentável.
O experimento foi realizado utilizando a metodologia de respirometria combinada com calorimetria, a mais precisa para medir o gás metano. “Utilizando uma máscara valvulada não ventilada e em conjunto com a espirometria, podemos realizar medidas mecânicas do trato respiratório, sendo a principal delas a taxa de ventilação. Conhecendo a proporção de metano na amostra de ar expirado e o volume de ar que está passando, podemos calcular a quantidade de metano emitida por segundo, por hora e em um período de 24 horas”, destaca o pesquisador da Unesp, Vinícius Fonseca.
Para Lauriston Bertelli Fernandes, a relação entre a iniciativa privada e as instituições de pesquisas científicas é muito importante para projetos de inovação. “A parceria com a Unesp de Jaboticabal é um exemplo concreto do valor dessa colaboração. O projeto, que visa desenvolver soluções inovadoras para a pecuária, reúne a expertise da Premix em nutrição animal com o conhecimento científico da Unesp em áreas como biotecnologia, zootecnia e engenharia ambiental”, finaliza.