A importância da suplementação nas águas

Você sabe que inegavelmente existe uma influência do clima (chuvas) sob produção de bovinos de corte em sistema de pastejo, mas conhece a importância de mantermos a suplementação nas águas?

É bastante difundida a ideia de suplementar os animais no período da seca, pois as forrageiras, tem queda na produção e na qualidade, podendo comprometer o desempenho animal e, por consequência, limitar a rentabilidade da atividade pecuária.

Mas, enfim a época do ano mais favorável para a produção animal a pasto chegou, o período das águas. 

Com um maior volume de chuvas, dias mais longos e as temperatura mais altas, o pasto mostra uma boa taxa de crescimento e o manejo adequado, fará com que o animal apresente um melhor ganho de peso.

Essa portanto é uma fase em que devemos buscar o máximo de potencial produtivo na fazenda, com um plano nutricional criterioso, ou seja,  iniciar a suplementação nas águas.

Mas será que podemos aproveitar ainda mais essa época do ano? É possível potencializar o ganho de peso dos animais?

Com toda a certeza, a suplementação nas águas melhora os índices zootécnicos, e promove uma redução na permanência dos animais no pasto, além de favorecer a terminação e primeiro partos de forma precoce. 

No entanto, os suplementos devem ser analisados de acordo com o perfil dos animais, do sistema de produção e do pasto, pois a recomendação incorreta pode comprometer os resultados esperados.

Vamos falar um pouco sobre os tipos de suplementações possíveis:

1. Suplementação mineral

A mais simples, e o mínimo que pode ser feito de suplementação nas águas é o uso do sal mineral. 

Quando bem formulado, contém macro e micro minerais que irão complementar a dieta do animal e suprirão sua exigência para melhores ganhos no período.

O consumo de suplemento mineral é baixo (média de 90 g/animal/dia), e esse tipo de suplementação possibilita, para esses animais em crescimento, ganhos adicionais em média de + 0,100 kg/dia.

2. Suplementação mineral proteica

Uma evolução da suplementação nas águas seria com o uso de suplementos proteicos.

O consumo de até 0,1% do peso vivo, nesse período tem um excelente resultado, por permitir ajustes no perfil proteico da forragem consumida pelo animal.

Sem dúvida, esse tipo de suplementação no período das chuvas ressalta um melhor custo-benefício, principalmente durante a fase de recria.

Essa dieta agrega as vantagens do mineral enriquecido e pode proporcionar um ganho adicional de, em média, +0,150 kg/dia.

3. Suplementação mineral proteica energética

Contamos ainda com outra opção de suplementação nas águas, a dos proteicos energéticos.

Com essa suplementação o consumo é de 0,3% a 0,5% do peso vivo dos animais, o que deve ser avaliado com cautela, uma vez que o consumo por animal/dia é maior.

A suplementação proteica energética permite maiores ganhos em relação às anteriores, em média +0,250 kg/dia (ou mais). 

A suplementação nas águas, é uma maneira simples de aperfeiçoar e maximizar a produtividade da propriedade, com condições climáticas favoráveis. Essa suplementação, por menor que seja a proporção em relação ao peso vivo, possui desempenhos positivos.

Seu uso adequado permite levar animais ao peso de abate e idade ao primeiro parto mais cedo, em contrapartida, só com pastejo os animais não expressaram seu máximo potencial produtivo. 

Entenda um pouco mais no vídeo abaixo, sobre o custo-benefício de iniciar sua suplementação nas águas com a Premix:

Para finalizarmos, fica claro que existe um grande potencial a ser explorado com o uso da suplementação no período das águas. 

No entanto, deve ser feita uma análise da forragem disponível, para saber qual o melhor tipo de suplemento a ser utilizado. Vale lembrar ainda que a correta escolha do produto é uma das etapas para se chegar ao resultado esperado!

Recomendamos que você, produtor, faça uso da suplementação nas águas, dos animais sob pastejo, e nossa equipe estará pronta para ajudar.

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