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4 recomendações para o período de transição seca – águas

O período de transição  entre fim da seca e início das águas, geralmente acontece nos meses de setembro e outubro e faz grande diferença na qualidade das pastagens.

Nessa época, o rebanho tem acesso a pastos de baixa qualidade sem disponibilidade adequada de matéria seca.O que significa que o suprimento da demanda nutricional dos animais nesse período pode estar prejudicado, refletindo no desempenho zootécnico do rebanho.

O período de transição requer maior atenção dos produtores e técnicos, pois a formação do pasto das águas está ligado a diversos fatores, como:

  • Volume da chuva;
  • Temperatura;
  • Luminosidade;
  • Fertilidade do solo;
  • Espécie forrageira e
  • Estrutura do pasto

Se a chuva não se firma, a formação do pasto de águas fica comprometida e, maior será o efeito do período de transição sobre o desempenho dos animais.

No final do período, a macega com grande quantidade de resíduo, material morto e talos comprometem a estrutura do pasto, prejudicando a taxa de bocado, o que sobretudo refletirá no  aumento do tempo pastejo dos animais, também impactando o desempenho.

Quando chegam as primeiras chuvas, ocorre a rebrotação das pastagens. 

Os animais em pastejo buscam por essas folhas jovens, que apresentam alta digestibilidade, como resultado, pode-se observar alteração na taxa de passagem do alimento consumido pelo trato digestivo do animal. 

É comum ver animais com o traseiro sujo durante esse período, portanto o uso de suplementações com aditivos é essencial para auxiliar na velocidade da quebra da proteína do capim e assim melhorar o aproveitamento da forragem consumida pelo animal e seu desempenho.

 

Acompanhe algumas recomendações que certamente o ajudarão a passar pelo período de transição e vão garantir sua lucratividade.

 

1. Metas econômicas e zootécnicas estabelecidas:

As categorias animais da propriedade (adultos, recria e terminação) devem possuir metas específicas, afinal, possuem exigências nutricionais diferentes.

Ganho de peso para cada período, visando o desempenho médio anual, garantindo a produção de @ e mantendo com isso os lucros e gastos dentro do estimado.

 

2. Programa de suplementação para o período de transição:

Os animais que permaneceram na propriedade precisam de um suplemento específico para suprir os déficits nutricionais. 

Não se assuste se ocorrer queda no consumo de suplemento. 

Os animais gastam mais tempo buscando as folhas jovens, portanto você perceberá um aumento no tempo de pastejo e uma redução no consumo do produto no cocho.

 

3. Sem Chuvas: Avalie a disponibilidade de cocho.

Se as chuvas demorarem a firmar, uma opção é aumentar a quantidade de suplemento fornecido para os animais e garantir acesso ao suplemento a todos animais do lote. 

Proteinados: 10 a 15 cm lineares por cabeça

Produtos de maior consumo: 30 a 40 cm lineares por animal

 

4. Com Chuvas: Rebaixe a macega

Todavia, se as chuvas firmarem, é necessário rebaixar a macega acumulada, para favorecer a formação do pasto de águas, rico em folhas. 

Aumentando a taxa de lotação, você permite que a macega fique mais homogênea e o uso de adubação irá acelerar o crescimento da forrageira presente.

Depois de percorrer no nosso artigo do Blog dessa semana o que acha de criar um planejamento de curto prazo apenas para o período de transição seca-chuvas?

Se todos os processos estiverem claros e forem instruídos para a equipe, as dificuldades são controladas com maior facilidade. 

 

Entre em contato com nossos especialistas para receber uma orientação técnica e aumentar seus lucros.

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